Marcelo Palmeira: “O PP não perdeu, apenas deixou de ganhar”
Por Cada Minuto
Conversei – na manhã de hoje, dia 05 – com o vice-prefeito de Maceió, Marcelo Palmeira (PP) – que integra os quadros do partido do senador Benedito de Lira, que foi derrotado nas eleições estaduais quando disputou o governo contra o eleito Renan Filho (PMDB) – sobre como ficaria o partido em função do resultado das eleições.
Palmeira diz que não há o que lamentar. Em sua avaliação, o PP saiu fortalecido do processo eleitoral mesmo diante da derrota do senador Benedito de Lira. É a leitura dele. No cenário local, Lira evitou o discurso de oposição ao governo federal de Dilma Rousseff (PT). Agora, deve buscar uma recomposição em Brasília.
Em Alagoas, o PP esteve ao lado do PSB – o vice de Lira foi o deputado federal Alexandre Toledo (PSB), que deixará a Câmara de Deputados na próxima legislatura; Lira segue senador por mais oito anos – e apoiou a candidatura presidencial de Eduardo Campos, que foi vítima do trágico acidente aéreo. Assim, a legenda seguiu defendendo voto em Marina Silva (PSB).
Parte de seus coligados – como o Democratas, por exemplo – marchou ao lado do senador Aécio Neves (PSDB). Na visão de Marcelo Palmeira, não se trata de uma recomposição, pois nacionalmente o PP “já faz parte da base da presidente”. O vice-prefeito comemora a vitória de Arthur Lira (PP), que renovou o mandato na Câmara de Deputados. “O senador Benedito de Lira volta ao Senado Federal para continuar seu trabalho”.
Agora, no âmbito local, o PP trabalha pelas eleições municipais. Em Maceió, o projeto de reeleição do prefeito Rui Palmeira (PSDB) deve contar com o apoio do senador Benedito de Lira. O chefe do Executivo municipal esteve ao lado de Lira na disputa pelo governo.
E nacionalmente? Marcelo Palmeira avalia que o partido deve permanecer com espaço na esfera do Executivo federal. O Ministério das Cidades. Ele cita a força do senador Ciro Nogueira.
Em relação às composições, quem falou sobre o assunto – lá em Brasília – foi o ministro das Cidades, Gilberto Occhi. Em recente entrevista para a imprensa disse desconhecer conversas sobre permanência no ministério. “Tenho certeza também de que o PP, o partido que fez a indicação do meu nome à presidente, foi um aliado de primeira hora e apoiou a presidente da República em todos os momentos nesse período eleitoral”, disse o ministro. “Estou aqui contribuindo com o governo, com o Partido Progressista, mas a reforma ministerial pertence exclusivamente à presidenta.”
Há uma expectativa natural de bastidores para saber como Dilma Rousseff vai acomodar partidos, aliados e alianças em nome da chamada governabilidade.
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novembro 05, 2014
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