Diretas Já, Impeachment de Collor..... Relembrando fatos marcantes da história Brasileira
Tancredo Neves, josé Sarney e Ulysses Guimarães em 1984 durante campanha presidenciável de Tancredo era o ano das Diretas Já/ Créditos: Google imagens
A História do País em um Documentário no qual relata um importante trecho que marca a história do Brasil. A passagem dos governos e as ações dos seus governantes. De Tancredo Neves á Lula em meio a polêmicas que ficaram na história do pais como o A conquista do Voto Popular ( Diretas Já), Impeachment de Collor ( a maior das polêmicas), e a luta de um operário metalúrgico para conquistar a presidência da república.
Diretas Já foi um movimento político democrático com grande participação popular que ocorreu no ano de 1984. Este movimento era favorável e apoiava a emenda do deputado Dante de Oliveira que restabeleceria as eleições diretas para presidente da República no Brasil.
Manifestações pelas Diretas Já para Presidente
Manifestações populares
Durante o movimento ocorreram diversas manifestações populares em muitas cidades brasileiras como, por exemplo, passeatas e comícios. Estes eventos populares contaram com a participação de milhares de brasileiros.
Participações
Participações
O movimento das Diretas Já contou com o apoio de diversos políticos da época como, por exemplo, Franco Montoro, Fernando Henrique Cardoso, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, José Serra, Mário Covas, Teotônio Vilela, Eduardo Suplicy, Leonel Brizola, Luis Inácio Lula da Silva, Miguel Arraes, entre outros. Teve também a participação de artistas, jogadores de futebol, cantores, religiosos, etc.
Votação e decepção popular
Votação e decepção popular
Em 25 de abril de 1984, a emenda constitucional das eleições diretas foi colocada em votação. Porém, para a desilusão do povo brasileiro, ela não foi aprovada.
Eleições indiretas
Eleições indiretas
Em 15 de janeiro de 1985, ocorreram eleições indiretas e Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil. Porém, em função de uma doença, Tancredo faleceu antes de assumir o cargo, sendo que o vice, José Sarney, tornou-se o primeiro presidente civil após o regime de Ditadura Militar (1964-1985).
As eleições diretas para presidente do Brasil só ocorreriam em 1989, após ser estabelecida na Constituição de 1988.
As eleições diretas para presidente do Brasil só ocorreriam em 1989, após ser estabelecida na Constituição de 1988.
Impeachment de Collor
Fernando Collor Presidente da República em 1990
Empossado no dia 15 de março de 1990 após derrotar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das primeiras eleições presidenciais diretas após o fim da ditadura, o ex-governador alagoano Fernando Collor de Mello tornou-se o mais jovem presidente brasileiro. Seu governo, contudo, perdeu gradualmente a sustentação política e foi marcado por escândalos de corrupção, além de medidas administrativas impopulares.
O início do governo Collor caracterizou-se por políticas radicais para conter a inflação e estabilizar a moeda. O presidente reduziu os gastos do governo, privatizou estatais e deixou de fornecer subsídios à exportação. Também realizou um confisco sobre parte das contas correntes e das poupanças que excedessem 50 mil cruzeiros, teto que, segundo a então ministra da Fazenda, Zélia de Melo, teria sido escolhido arbitrariamente durante uma festa. A medida, apesar de ter sido considerada em outros meios além dos ministérios de Collor, provocou grande descontentamento devido à arbitrariedade do teto e às posteriores denúncias de que o presidente e seu tesoureiro de campanha teriam feito saques substanciais em suas contas antes do bloqueio.
Outros casos concorreram para fortalecer o clima de desconfiança em relação ao governo ainda em seus primeiros meses. Em meados de 1990, Collor foi acusado de ter contratado agências publicitárias sem licitação para trabalhar em sua campanha. Collor processou o jornal "Folha de S. Paulo" pelas denúncias, mas um inquérito civil público instaurado por um deputado petista na Procuradoria da República veio a confirmar as acusações. Mais tarde, o governo foi acusado de fraudes em compras, e o irmão de Collor, Pedro Collor, lançou denúncias contra Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha de Collor, afirmando serem ilícitas suas riquezas. Seguiram acusações contra o titular da Secretaria de Assuntos Estrangeiros e o ministro do trabalho.
No começo de 1992, o governo Collor enfrentou novas crises e denúncias, que culminariam com o impedimento do presidente. No dia 30 de março, o ministério de Collor renunciou coletivamente devido às acusações de corrupção contra o governo. Em maio de 1992, Pedro Collor apresentou à revista "Veja" documentos que comprovavam a existência de sete empresas irregulares de PC Farias no exterior. Concedeu mais duas entrevistas, alegando que o presidente seria conivente com os crimes de Farias, além de ter acusado o tesoureiro de tráfico de influência.
Pedro Collor, denunciou seu irmão Fernando Collor por corrupção enquanto presidente da República
A Câmara dos Deputados estabeleceu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar as denúncias. Na mesma época, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e partidos de oposição realizaram uma manifestação chamada de “Vigília pela Ética na Política”, para pressionar os congressistas a checar devidamente os fatos e punir os envolvidos.
No dia 30 de junho de 1992, os jornais "Folha de S. Paulo" e "O Estado de S. Paulo" publicaram editoriais nos quais pediam a renúncia do presidente. No dia 28 de julho, uma reportagem da revista Isto É" trazia uma entrevista com o motorista Eriberto França, que denunciava um esquema integrado por PC Farias e a secretária de Collor, Ana Acióli.
O movimento estudantil realizou passeatas com manifestantes vestidos de preto e rostos pintados exigindo o impeachment do presidente. Poucos dias depois, os presidentes da Associação Brasileira de Imprensa e da OAB entregaram um pedido formal de impeachment à Câmara, que foi admitido. Collor era acusado de enriquecer com dinheiro obtido de forma ilícita por PC Farias, acusação que foi acatada pela CPI, que o considerou culpado de ter recebido cerca de 6,5 milhões de dólares no esquema.
Movimento estudantil conhecido como '' Caras Pintadas '' que contribuíram com protestos nas ruas para a saída de Collor da presidência sobre fortes acusações de corrupção denunciadas pelo próprio irmão dele
O processo de impeachment foi aprovado pela Câmara Federal, por 441 votos a favor e 38 contra, e afastou da Presidência da República Fernando Collor de Mello, em 29 de setembro.
Sabendo que seria afastado,Collor acabou renunciando no dia 29 de dezembro, mas o Senado prosseguiu o julgamento, afastando-o do cargo e privando-o dos direitos políticos por oito anos. A decisão foi confirmada pelo STF em 1993. Collor alegou ter sido perseguido por forças políticas contrárias à modernização do país.
Collor assinando a sua saída da Presidência da República
No vídeo abaixo confira o documentário completo sobre fases marcantes da história Brasileira
Por redação
Diretas Já, Impeachment de Collor..... Relembrando fatos marcantes da história Brasileira
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setembro 16, 2014
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